Cientistas, agricultores e criadores de animais têm comprovando os danos graves que os alimentos transgénicos promovem para a saúde humana e animal: alergias crónicas, cancro e esterilidade.
Alimentos transgénicos têm gerado efeitos preocupantes na saúde de animais e humanos.
Em Setembro de 2012, o CRIIGEN (Committee for Research and Independent Information on Genetic Engineering), uma equipa de cientistas orientada pelo professor Gilles-Eric Séralini, da Universidade de Caen, em França, divulgou os resultados de uma pesquisa sobre a alimentação transgénica em ratos. Durante dois anos os ratos foram alimentados com milho transgénico NK 603, junto ou não com o herbicida glifosato, ambos da Monsanto (a maior indústria de OGMs e transgénicos do mundo). Muitos ratos desenvolveram tumores renais e enormes tumores mamários, e a taxa de mortalidade foi mais elevada que a normal.
O governo italiano também investigou o uso alimentar do milho geneticamente modificado da Monsanto em ratos e os resultados mostraram diversas reacções anormais no seu sistema imunológico, compatíveis com estados alérgicos, infecciosos e inflamatórios, que aparecem em doenças como artrite, esclerose múltipla e cancro.
Num estudo com outro tipo de milho geneticamente modificado da Monsanto, surgiram alterações imunológicas nos ratos que são encontradas em doenças como asma, intoxicações hepáticas e renais. Os cientistas concluíram que os OGMs e transgénicos testados provocam alterações perigosas em animais, são um risco para a saúde humana e precisam de estudos e pesquisas muito mais sérias e profundas.
Depois das pesquisas da equipa francesa liderada por Séralini, sabe-se que o consumo de um dos tipos de milho geneticamente modificados pela Monsanto aumenta em três vezes o risco de cancro.
Em várias partes do mundo animais têm vindo a apresentar problemas depois do início da alimentação com grãos geneticamente modificados.
Jeffrey Smith, director do Institute for Responsible Technology, perito em OGMs e transgénicos, viajou pelo mundo para estudar animais alimentados com OGMs e transgénicos.
“Quando permitem que o gado se alimente de plantas de algodão-Bt (algodão transgénico), depois da colheita, milhares de ovelhas, cabras e búfalos morrem. Muitos outros adoecem. Visitei uma aldeia onde durante sete ou oito anos permitiram aos búfalos pastar plantas de algodão natural sem nenhum problema. Porém, a 3 de janeiro de 2008, permitiram aos seus 13 búfalos pastar algodão-Bt pela primeira vez. Depois de um único dia, todos morreram. Essa aldeia perdeu igualmente 26 cabras e ovelhas”, disse Jeffrey num comunicado do Instituto.
Nos EUA, criadores de porcos e vacas também têm enfrentado problemas depois da introdução da ração transgénica: muitos porcos machos têm-se tornado estéreis e assumem vários problemas de fecundação que têm vindo a ocorrer com porcas e vacas, tais como pseudo-gravidezes, incapacidade de formar fetos e outros problemas.
Jerry Rosman, ex-criador de porcos nos EUA, é um dos prejudicados: perdeu mais de 1 milhão de Dólares, a sua fazenda e praticamente tudo o que tinha, devido a esses graves problemas reprodutivos. Numa entrevista dada à Jeffrey Smith, no documentário Monsanto: patente do gene do porco, Jerry diz: “Sabe-se que eles [indústrias de transgénicos] nos mentiram. Disseram que esses produtos eram seguros, ofereceram-nos e por fim descobri que não tinham sequer sido testados.”
Mas Jerry persistiu e fez estudos com gado: “Há quatro anos esses animais eram estéreis. Retiramos o milho [geneticamente modificado], fizemos com que comessem ração natural e eles agora reproduzem.”
Problemas na saúde humana:
A revista científica Reproductive Toxicology publicou um estudo feito por médicos Canadianos no Sherbrooke University Hospital, o qual revelou a presença da toxina Bt do milho transgénico no sangue de mulheres grávidas e nos seus fetos, e também em mulheres não-grávidas. Nesse estudo, a toxina Bt foi encontrada em 93% das mulheres grávidas, em 80% dos bebés e em 67% de mulheres não-grávidas.
Isso significa que a toxina Bt introduzida por manipulação genética nos grãos de milho passa sem nenhuma dificuldade para o sangue humano, o que contraria as repetidas afirmações das indústrias e dos cientistas que produzem transgénicos – e até mesmo da Agência de Protecção Ambiental dos EUA – que garantem que a toxina é destruída no nosso estômago durante o processo digestivo, e que não há nenhum risco para a saúde humana.
A toxina Bt deriva de uma bactéria encontrada no solo chamada Bacillus thuringiensis. O pedaço do gene da bactéria que produz essa toxina (que rompe o estômago de certos insectos) é introduzido artificialmente no gene do milho, que, depois disso, transforma-se no transgénico “Milho-Bt”.
Ao contrário de serem inofensivas, as plantas transgénicas-Bt têm-se mostrado bastante tóxicas. Milhares de trabalhadores do sector agrícola têm manifestado sérios problemas alérgicos, necessitando de uso contínuo de medicamentos, apenas por trabalharem com algodão transgénico que produz a toxina Bt: erupções cutâneas por todo o corpo, alergias respiratórias, comichões constantes e outros problemas de saúde têm-se vindo a verificar nesses trabalhadores.
Cientistas isentos têm descoberto muitos outros OGMs e transgénicos prejudiciais e até mesmo bastante perigosos para a saúde humana. Por isso, a União Europeia e países como Japão, Nova Zelândia e outros proibiram o cultivo de OGMs e transgénicos nos cultivos dos seus países.
Agora, depois de pesquisas recentes, mais um novo passo foi dado: esses países recusam comprar grãos e alimentos geneticamente modificados de outros países, e até os animais alimentados com ração que contenha elementos transgénicos são recusados. Um pequeno passo que poderá começar a combater esta indústria que pretende destruir a boa alimentação.
Fonte: EpochTimes
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