A área utilizada com culturas transgénicas aumentou de 1,7 milhões de hectares em 1996 para 148 milhões de hectares, “o que demonstra que esta foi a tecnologia agrícola mais rapidamente adoptada da história da agricultura moderna, reflectindo a importância da sua utilização para os 15.4 milhões de agricultores (93,5 % dos quais são pequenos agricultores de países em desenvolvimento) em 29 países (19 dos quais sendo países em desenvolvimento)”
Na nota agora divulgada pelo Centro de Informação de Biotecnologia é ainda referido que o cultivo de plantas transgénicas iniciou-se há 15 anos e que “os benefícios da utilização da engenharia genética de plantas tem-se tornado cada vez mais visíveis desde 1996, sobretudo se as vantagens forem observadas através dos resultados dos pequenos agricultores em todo o mundo, principalmente os que se encontram nos países em desenvolvimento”.
Europa aprova novas culturas
Veja o artigo da aprovação de cultivo OGM na Europa
Na Europa a utilização de culturas geneticamente modificadas (GM) realizou-se apenas em oito países. Seis deles cultivaram milho Bt, três cultivaram batata Amflora e um país adoptou ambas as culturas.
Depois de 13 anos de espera a União Europeia aprovou finalmente a utilização de uma segunda cultura transgénica, a batata Amflora.
Segundo Pedro Fevereiro, presidente do Centro de Informação de Biotecnologia, “o enorme atraso da aprovação de culturas GM na Europa impede a competitividade dos agricultores europeus face aos agricultores dos países exportadores aos quais a Europa compra variedades de culturas essenciais aos seus cidadãos e que poderiam ser produzidas pelos próprios agricultores da Europa. Com a sua postura de recusa de utilização desta tecnologia a União Europeia promove também o aumento do custo da alimentação”.
Portugal não gosta de transgénicos
Pedro Fevereiro refere ainda que “estes dados, divulgados pelo ISAAA – International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications, demonstram o enorme sucesso da adopção destas culturas. O aumento médio anual de 10,5% do solo arável cultivado com variedades GM permite aos agricultores em todo o mundo, em particular os pequenos e médios agricultores, melhorarem a eficiência da sua actividade e aumentarem os seus lucros reduzindo em simultâneo os impactos ambientais. É impensável que a Europa e Portugal continuem a prejudicar os produtores nacionais, impedindo-os de ter acesso a esta ferramenta agrícola”.
Chamam-lhe ferramenta agrícola, grande revelação e a solução para todos os males ignorando todos os estudos e evidências do forte impacto nocivo à saúde das pessoas e animais que os consomem. Mas o importante é o dinheiro!
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