Numa votação inesperada a 16 de Janeiro de 2014 o Parlamento Europeu rejeitou aquele que seria a segunda estirpe de milho geneticamente alterado (GMO) para cultivo – o Milho GMO 1507.
A votação enviou uma mensagem enfática e política à indústria de biotecnologia com 385 votos contra, 201 a favor e 30 abstenções, sendo que mesmo assim ainda são preocupantes o número de vozes a favor de medidas como esta.
Esta votação, no entanto, é apenas o primeiro passo para impedir que o Milho GMO 1507 seja completamente rejeitado em território europeu já que os governos nacionais iniciam agora as suas próprias votações dentro da Comunidade Europeia.
Se a votação tivesse favorecido a aprovação este seria o primeiro milho GMO a ser aprovado na Europa desde 1998. Naquela altura, o Milho Bt-maize MON810 da infame Monsanto recebeu aprovação bem como os insecticidas envolvidos no seu cultivo (da mesma corporação). Desta feita, o 1507 é concebido pela Pioneer e tem como alteração maior ser tolerante a um poderoso herbicida (glufosinato da empresa Liberty) classificado como altamente tóxico pela Comunidade Europeia.
Existem muitos problemas inerentes à produção e cultivo deste milho já que produz os seus próprios insecticidas apresentando notórios riscos para o ecossistema (nomeadamente borboletas, traças e abelhas) e riscos desconhecidos para a saúde humana. Os estudos de impacto ambiental são conclusivos quanto a estes riscos e as evidências do que se está a passar em território americano, e cuidadosamente filtrado do conhecimento geral, são alertas importantes.
Mais informação sobre este tipo de milho GMO pode ser encontrada no site da Friends of the Earth Europe.
Fonte: Sustainable Pulse, outros apresentados no texto
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