Na cúpula do G20 o presidente russo Vladimir Putin apresentou os exemplos de financiamento do terrorismo, como o Estado Islâmico, pelos empresários de 40 países, inclusive de países-membros do G20.
Além disso, na cúpula, a Rússia apresentou fotos de reconhecimento aéreo que mostram a escala de venda de petróleo pelo Estado Islâmico.
“Foram mostradas imagens do espaço aos nossos colegas que mostram claramente a escala real do mercado de comércio ilegal de petróleo e produtos de petróleo”, disse Putin aos jornalistas depois da cúpula do G20.
O presidente russo afirmou que a oposição síria está prestes a levar a cabo acções anti-terroristas contra o Estado Islâmico no caso de a Rússia prestar suporte aéreo.
“Uma parte da oposição síria considera possível começar acções militares contra o Estado Islâmico com o apoio da Força Aeroespacial russa e estamos prontos para prestar este apoio”, afirmou Putin depois da cúpula do G20.
Segundo Putin, a Rússia precisa de apoio por parte dos Estados Unidos, da Arábia Saudita e do Irão na luta contra o terrorismo para fazer com que este processo se torne irreversível.
“Não é tempo para discutir quem é mais eficiente no combate ao Estado Islâmico, do que precisamos é juntar os nossos esforços”, acrescentou Putin.
O presidente da Rússia disse que ninguém no mundo está seguro em relação à ameaça terrorista. A França tinha uma posição dura relativamente ao regime de Bashar Assad mas isto não salvou Paris de ataques terroristas.
O presidente russo disse ter esperança de que o trabalho em conjunto com os colegas do G20 na luta contra o terrorismo continuará no futuro.
“Penso que a cooperação na luta contra o terrorismo é muito importante”, disse Vladimir Putin aos jornalistas.
Respondendo à questão sobre a queda do A321 na península do Sinai, Putin disse que todas as versões da queda estão em consideração. A conclusão final será tirada depois de todas as investigações serem completadas.
De acordo com Putin, a Rússia propôs à Ucrânia uma opção melhor para a sua dívida de 3 biliões de dólares que o adiamento da data de pagamento, como sugeriu o FMI.
Putin disse que a Rússia acordou não somente em reestruturar a dívida ucraniana como oferecer condições mais favoráveis que as propostas pelo FMI.“Pediram-nos para adiar o pagamento para o ano próximo e eu disse que estamos prontos para uma reestruturação mais profunda”, afirmou Putin.
Putin acrescentou que a Rússia se prontifica a não receber nenhum pagamento este ano mas receber um bilião no próximo ano, em 2016, mais um bilião em 2017, e mais um bilião em 2018.
Fonte: sputkniknews
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